Entre 27 países membros, só dois apresentam uma taxa de desemprego superior à portuguesa: a também auxiliada Grécia e a futura resgatada Espanha. Segundo o Eurostat, no mês de maio, a taxa de desemprego nacional estabilizou nos 15,2 por cento.

Não há maneira do desemprego diminuir. A taxa registada em Portugal continua a ser a terceira mais elevada na União Europeia, depois do gabinete oficial de estatísticas ter analisado os dados alusivos ao mês de maio. Pior do que por cá só na Espanha, em que um em cada quatro trabalhadores está no desemprego (o registo oficial é de 24,6 por cento), e na Grécia (cujos valores de março apontam para 21,9 por cento).

A única boa notícia é que, comparando com o ritmo anterior, a taxa de desemprego em Portugal não aumentou: diz o Eurostat que se manteve nos 15,2 por cento, tal como em abril. Foi a primeira vez, em oito meses, que não se assistiu a uma subida do indicador. Porém, comparado com maio de 2011, o aumento foi de 2,5 pontos percentuais.

Não subiu por cá, mas cresceu na União Europeia. O gabinete de estatísticas aponta para mais uma décima, quer entre os 27 (agora com média de 10,3 por cento), quer na zona euro (11,1 por cento).