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Portas sobe na hierarquia do Governo, Passos garante acordo “sólido e abrangente”

passos coelho11O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho anunciou que Paulo Portas é o novo vice-primeiro-ministro, com poderes para coordenar as políticas com a troika. Numa declaração conjunta, PSD e CDS asseguram “um acordo sólido e abrangente”, que permitirá a Portugal cumprir os acordos internacionais. Maria Luís Albuquerque será a ministra de Estado e das Finanças.

Paulo Portas aceitou recuar numa decisão “irrevogável”, Passos Coelho cedeu no braço de ferro e deu poderes ao presidente do CDS. PSD e CDS asseguram “um acordo sólido e abrangente”, que permitirá a Portugal cumprir os acordos internacionais. Eis o acordo conseguido entre os líderes dos dois partidos que sustentam a coligação, anunciado hoje numa declaração conjunta, em Lisboa.

Portas, além de passar a ser vice-primeiro-ministro, coordenará as políticas económicas e vai estabelecer a ponte com a troika. Maria Luís Albuquerque será a ministra de Estado e das Finanças.

O novo Governo será agora apresentado ao Presidente da República, sendo que se levanta a questão da coabitação de Paulo Portas e de Maria Luís Albuquerque no mesmo executivo. E resta saber como coabitarão o próprio primeiro-ministro com Paulo Portas, depois desta crise política.

Pedro Passos Coelho revelou que o Governo tem como prioridade fechar o programa de assistência financeira dentro dos prazos previstos, para que Portugal cumpra os acordos internacionais e não necessite de um segundo resgate.

O executivo, segundo o primeiro-ministro, irá agora reforçar as políticas de combate ao desemprego e de crescimento económico. “Os dois partidos vão apresentar um manifesto comum, onde o crescimento e o combate ao desemprego são prioritários”, explicou Passos Coelho.

PSD e CDS irão apresentar, por outro lado, um “manifesto de política europeia” que será a “base de uma lista única para disputar as eleições para o Parlamento Europeu”.

Esta declaração lida pelo primeiro-ministro contou com a presença de Paulo Portas, mas o ministro não fez qualquer declaração. De resto, confirma-se o ‘regresso’ de Portas ao Governo, que anunciara uma demissão “irrevogável”.

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