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Polícia adota cadela que teve parte do focinho cortada após briga familiar

bellax210bellaUma cadela esteve às portas da morta após ter sido agredida com um facão, no Brasil. Uma agente da polícia militar viu a fotografia da cadela na internet, colaborou com donativos para o tratamento e, mais tarde, falou com a anterior dona para adotar o animal. Vai chamar-lhe Belinha.

Uma cadela foi agredida no focinho com um facão, no final do ano passado, e esteve em risco de vida. “Foi agredida pelo tutor com um facão. Ele partiu desde acima do focinho, na altura do olho, até a boca. [A ferida] estava infeccionada, tinha muita dificuldade de comer, beber água, asfixiava, corria risco de morte, sufocava”, contou Joana D’arc, a voluntária de uma associação de proteção de animais que tomou conta do caso, citada pela agência ANDA.

Após várias cirurgias, o animal conseguiu recuperar e foi agora adotado por Edna Lucia. Esta agente da polícia militar viu a fotografia da cadela na internet, num anúncio onde eram pedidos apoios para as muitas cirurgias necessárias, e não conseguiu ficar-se apenas pelos donativos.

“Vou chamá-la de Belinha, apesar dela ser a maior”, referiu a nova dona, depois de ter explicado que tem outra cadela, a que chamou Bella. Edna visitou a cadela por várias ocasiões, durante os tratamentos, mas só agora o processo de adoção ficou concluído, segundo informou ontem Joana D’arc.

Corte do olho à boca

Belinha esteve às portas da morte quando, no final do ano passado, foi cortada no focinho pelo genro da anterior dona. O incidente passou-se em Novo Gama, em Goiás, e ocorreu na sequência de uma briga familiar, tendo chegado ao conhecimento da voluntária da associação. Joana D’arc resgatou a cadela e deixou-a aos cuidados de uma clínica veterinária de Brasília.

“A Bella perdeu parte óssea e tecido do céu da boca, dentição. Era um buraco muito grande para conseguir fechar”, adiantou a veterinária Fabiana Wolkweiss. “Ela teve de fazer uma reconstrução facial. Passou por cinco cirurgias e cada uma tinha que dar um intervalo de um mês devido aos problemas de cicatrização”, acrescentou Joana.

Edna, a agente da polícia militar, ainda procurou o autor do corte, mas o homem está preso em Goiás, devido a uma agressão a uma mulher. 

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