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Peugeot poderá preencher lugar da Audi no WEC

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Na ‘ressaca’ da anunciada saída da Audi do campeonato do mundo de resistência (WEC), e o fim dos motores diesel na disciplina, os responsáveis pela disciplina iniciaram contactos para que um outro construtor possa vira substituir a marca dos quatro anéis. A Peugeot poderá ser uma hipótese.

Não se sabe em que ponto estão os contactos entre o promotor do campeonato –, o ACO (Pierre Fillon) e a FIA (Lindsay Owen-Jones) com a marca de Sochaux, mas Neveu admite que a saída da Audi o apanhou todos de surpresa.

“Tivemos que enfrentar as notícias, que não estavam nos nossos planos. A nossa missão juntamente com o ACO e a FIA é trabalhar para assegurarmos que o WEC continua a crescer a cada época”, afirmou Neveu em Xangai, a quando da penúltima prova do campeonato.

“Tivemos muitos contactos durante a última semana e com várias equipas no ‘paddock’ para ver como vamos prosseguir. Lembramos que há dois construtores, por isso todas as condições para termos um campeonato do mundo com tudo a ir por diante como planeado antes”, garantiu o promotor do WEC.

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“Ainda temos negociações com todos os construtores que poderão estar interessados em vir para o WEC e estamos a trabalhar em conjunto. O presidente da comissão de endurance da FIA e o ACO estão a trabalhar juntos para tentar reunir as melhores condições, como estava a ser feito antes do anúncio da Audi”, esclareceu Gerard Neveu.

Questionado se algum construtor viria ocupar o lugar da Audi no campeonato, o promotor afirmou não ser possível anunciar para já um nome, mas quando esse construtor estiver pronto que o fará.

“Além do mais o campeonato do mundo não são dois, quatro ou seis LMP1 híbridos, são 32 carros na grelha. A questão é se teremos 30 ou 32 carros no próximo ano. O objetivo é ter uma grelha constante no próximo ano, por isso provalmente menos dois LMP1 híbridos, mas teremos 30 ou 32 carros”, sublinhou Neveu.

O homem forte do WEC não negou que a Peugeot possa ser o nome da marca que virá a substituir a Audi no WEC, “pois é um entre vários construtores que tornaram claro que pretendiam diferentes soluções técnicas para os LMP1. Isso é um processo para encorajar diferentes tecnologias que deva ser acelerado para os encorajar?”.

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“O principal objetivo é conter custos para preservar as condições para receber construtores. Depois disso há a comissão da FIA trabalhando e não é a altura para fazermos qualquer ajustamento nos regulamentos técnicos”, considerou também Gerar Neveu.

Pierre Fillon também já expressou a intenção de não adaptar as regras para ter mais construtores, embora admita que o ACO tem de criar as condições para atrair muitos construtores.

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