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Peugeot Citroën e governo trabalham para reduzir custos na fábrica de Mangualde

PSAMangualdeEnergia114PSAMangualdeEnergia114 600Os custos energéticos na fábrica da Peugeot Citroën (PSA) em Portugal são cerca de 40 por cento mais elevados que nas suas homólogas em França, que beneficiam do recurso à energia nuclear, mais barata do que a eletricidade usada na unidade industrial do nosso país.

Esta realidade levou à criação de um grupo de trabalho para reduzir a fatura paga atualmente em Mangualde, que produz os modelos Citroën Berlingo e Peugeot Partner.

A deslocação recente do presidente da PSA, Carlos Tavares, ao nosso país teve por missão discutir vários assuntos referentes à atividade da empresa no nosso país, nomeadamente o custo energético e também a criação de uma rede ferroviária que lige a fábrica de Mangualde à de Vigo, na vizinha Galiza.

Carlos Tavares afirmou que quer apenas “que a fábrica de Mangualde se torne mais competitiva, o que é bom para a PSA e também para o Governo”, numa alusão ao que o grupo de trabalho terá pela frente para fazer baixar os custos energéticos da unidade industrial que a empresa tem em Portugal.

Para além de comparar os custos de energia das fábricas da PSA em França com os do nosso país, o presidente da Peugeot Citroën lembrou que a própria empresa conseguiu por si só reduzir os custos de Mangualde em cerca de 23% por veículo, através da criação de soluções na área da iluminação, pintura e ar comprimido.

Carlos Tavares chama a atenção também para o fato da criação de um ‘cluster’ no polo industrial onde se inserem as fábricas da PSA em Mangualde e em Vigo, que é também uma oportunidade para os fabricantes de componentes nacionais aumentarem os seus negócios.

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