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Há um aumento significativo do tráfego malicioso e dos ataques web

computador O quinto relatório anual da Imperva mostra que as aplicações de retalho surgem no topo da lista de alvos preferenciais para ciberataques, que a plataforma WordPress é a mais atacada e que os EUA continuam a liderar o tráfego de ataque a aplicações web em todo o mundo.

O Grupo Exclusive Networks anunciou um novo estudo que aponta para um perigoso aumento do tráfego malicioso e dos ataques web.

O mais recente Web Application Attack Report (WAAR), realizado pela Imperva, sublinha o aumento significativo da exposição dos utilizadores a tráfego malicioso, comparativamente aos valores verificados no anterior estudo (junho de 2012 a novembro de 2012).

As aplicações de retalho surgem na lista como os principais alvos de ataque (48,1 por cento), seguidas pelas instituições financeiras, com apenas 10 por cento.

Os sites que utilizam a plataforma WordPress foram também alvo de mais ataques (24,1 por cento), em comparação com os espaços online que utilizam Content Management System (CMS).

Para além disto, estão também sujeitos a 60 por cento de mais incidentes do tipo Cross Site Scripting (XSS) que os sites CMS. As aplicações PHP sofrem até três vezes mais ataques XSS que as aplicações .NET.

O mesmo estudo indica ainda que a maioria dos ataques (59 por cento) privilegia os sites que dispõem de uma área de registo e que armazenam informações pessoais sobre os utilizadores.

De uma forma mais específica, 63 por cento dos ataques SQL são direcionados para estes espaços online.

Os Estados Unidos geram a maioria de tráfego responsável pelos ataques a aplicações Web em todo o mundo.

Segundo este estudo anual, o período em análise registou um aumento de 10 por cento do número de ataques via SQL), bem como um crescimento dos ataques por Remote File Inclusion.

Estes mesmos ataques são também cerca de 44 por cento mais duradouros, quando comparados com a análise feita no quarto estudo WAAR.

Realizado pela equipa de investigação do Application Defense Center, este estudo tem por base uma análise conduzida junto de um subconjunto de 99 aplicações protegidas por Web Application Firewalls da Imperva durante um período de nove meses (de agosto de 2013 a abril de 2014).

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