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Pedro Dias rezava e chorou na prisão com morte de Liliane Pinto

Pedro Dias responde em Tribunal pela suspeita da prática de vários crimes de homicídio, em Aguiar da Beira, em outubro de 2016, e foi já atrás das grades que foi pai. A revelação foi feita por Andreia Dinis, irmã de Pedro Dias, explicando também que o irmão rezou na cadeia pela vida de Liliane Pinto – uma das vítimas.

“Ia nascer mais um. Estávamos felizes. Quando ele ganhou a custódia da filha fizemos uma festa”, referiu Andreia Dinis, dizendo que Pedro Dias “não conhece o filho mais novo”.

“Foi pai na cadeia. Recusa-se a conhecer o bebé por um vidro. Nunca lhe tocou”, diz a irmã do alegado homicida, em declarações reproduzidas pelo Observador, explicando depois que Pedro Dias rezou na prisão pela saúde de uma das vítimas.

“Rezamos todos os dias pelas vítimas. Quando a Liliane morreu, ele desabou. Fazia novenas por ela”, afirmou Andreia Dinis.

A irmã de Pedro Dias revela que este “chorou como um bebé” ao saber que Liliane Pinto morreu.

Já António Miguel Monteiro, testemunha de defesa de Pedro Dias, salienta que “ele queria que a Liliane falasse, que ela contasse o que aconteceu”.

Quanto a Andreia Dinis revela os momentos de angustia que a família de Pedro Dias viveu enquanto ele esteve a monte.

“Nós vivemos momentos horríveis. Não sabíamos se o meu irmão estava morto ou vivo. O meu irmão tinha de ser entregue em segurança. Tratamos de tudo para ele se entregar dia 8. A PJ disse-nos que a GNR o ia matar. Ele disse que queria esclarecer a verdade e assumir as suas responsabilidades”.

Pedro Dias está a ser julgado por suspeita de cinco crimes de homicídio, três consumados e dois tentados, três sequestros, dois roubos e três detenções de arma proibida.

Os factos remontam ao ano de 2016.

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