Paulo Gonçalves voltou a ter uma excelente actuação no Rali do Atacama, quarta prova do campeonato do mundo de todo-o-terreno. O piloto português da Honda foi terceiro na terceira etapa e manteve a 11.ª posição da classificação geral.

Numa tirada de 240 quilómetros, muito ao estilo de percurso de deserto no Dakar, com muita navegação, os pilotos tiveram de encontrar mais de 60 pontos de passagem, não sendo fácil a ‘Speedy’ acompanhar os pilotos da frente.

Mesmo assim o piloto de Esposende foi o mais rápido na primeira especial, conseguindo um andamento elevado até ao quilómetro 30, onde começou a ceder terreno a ao australiano Toby Price (KTM) e ao espanhol Jordi Viladoms (KTM), que viria a vencer a etapa.

“Foi uma etapa muito difícil. Abria a estrada com uma especial muito complicada nas dunas. Ao quilómetro 30 fui bastante confiante num ponto de passagem e tive de subir umas dunas muito complicadas”, começa por explicar Paulo Gonçalves.

“Quando percebi e voltei para trás para o caninho certo vi que alguns pilotos já tinham passado, mas havia trilhos por todo o lado e foi difícil segui-los. Foi mesmo um dia difícil em termos de navegação”, admite o piloto português.

“Penso que me portei muito bem, mesmo se os pontos de passagem pareceram não corresponder, mas consegui terminar bem. A moto funcionou bem e vou continuar a forçar o andamento nos dois próximos dias”, acrescentou Paulo Gonçalves, que na quarta etapa tem pela frente um percurso de 378 quilómetros até Huasco, 273 dos quais cronometrados.