Motociclismo

Paulo Gonçalves e Honda querem fazer história no Dakar

A Honda apresentou a sua formação para a 40ª edição do Rali Dakar, que vai disputar-se em janeiro de 2018 na América do Sul. Uma prova que foi desvendada em março deste ano e que promete emoção em países como a Argentina, o Peru e a Bolívia. Mais uma vez Paulo Gonçalves faz parte da equipa da marca da asa dourada e tem aspirações.

O piloto português foi segundo na prova de 2015, e o objetivo de toda a equipa é de que se consiga fazer história e vencer uma prova que a organização promete ser ainda mais interessante que as interiores.

A Bolívia é visitada pelo Rali Dakar pela quinta vez, para o Peru é um regresso, depois do país ter sido incluído nas edições de 2012 e 2013, enquanto a Argentina sempre fez parte como ponto de partida desde que a prova se mudou para o continente sul-americano, em 2009.

Serão 900 quilómetros de pistas conhecidas em parte pelos pilotos da Honda, nomeadamente as zonas de Córdoba (onde termina) e de La Paz (dia de descanso), preenchendo todos aqueles requisitos que fizeram da prova o que ela é há 18 anos. No que diz respeito às motos, e segundo o diretor do rali, também ele um ex-motard, “será um sonho correr para celebrar as quatro décadas desta corrida extraordinária. Segundo Marc Coma “será uma edição mágica, onde os pilotos de motos podem atravessar as dunas e perderem-se no Peru”.

Coma destaca também a quarta especial, com uma partida estilo motocrosse, onde os pilotos encontrarão pela primeira vez as dunas de Tanaca, logo após do dia de descanso em La Paz. O primeiro dia de dois da etapa maratona, sendo que a oitava tirada – ligando Uyuni a Tupiza – é a mais extensa de toda a prova. Isto para além da etapa de regresso à argentina, quando os pilotos deixaram para trás as grandes altitudes. O diretor da prova também não esquece a exigência ao nível da navegação, sendo também importante a ordem de partida para a super especial de Fiambalá.

Ostentando o # 6 na sua Honda RCF 450 Rally, Paulo Gonçalves está ciente do desafio que tem pela frente, esperando formar um conjunto coeso com Joan Barreda (#5), Michael Metge (#14), Ricky Brabec (#20) e Kevin Benavides (#47): “Como esperado o Dakar que aí vem será um dos mais competitivos da história e será, provavelmente, o mais difícil até agora. Não teremos tido um momento de relaxamento antes da prova, pois cada dia será extremamente fisicamente, tanto em termos de condução como de navegação. Pela nossa parte faremos tido para tentar chegar a Cordoba na melhor posição”.

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