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‘Patrão’ do WTCR avisa para final “brutal” dos campeonatos com motores de combustão

A questão ambiental volta a pairar sobre o automobilismo e concretamente sobre a Taça do Mundo de Carros de Turismo (WTCR), cujo ‘patrão’ avisa para o fim “brutal” da competição utilizando motores de combustão.

Neste momento a variante elétrica do campeonato, o ETCR que será lançado no próximo ano, é um primeiro passo do Eurosport Events para um futuro com automobilismo ‘verde’, sendo que, à imagem da Fórmula E, recorre a motorizações completamente elétricas.

A saída da Volkswagen e da Audi do WTCR teve muito a ver com a política do grupo alemão orientada para a produção de automóveis elétricos, pelo que o ETCR poderá ser uma forma de apelar a um regresso das duas marcas. O promotor do WTCR não está tão seguro disso: “Perguntem-lhes”.

François Ribeiro considera que a questão não é simples: “Penso que a decisão foi complicada para a Volkswagen Motorsport, sobretudo manter os clientes a quem venderam carros R5 e TCR. Penso que devem ter ficado a ‘arder’ durante alguns dias”.

“Mas é o que é e temos de viver com isso. Se adoramos o automobilismo com motores de combustão e eu acho que gostamos, nos próximos anos vai ser brutal, violento. Vão haver decisões, em qualquer campeonato, que vão ser tão difíceis, em qualquer disciplina, ralis, F1, carros de turismo ou GT”, reitera o francês responsável pelo WTCR.

François Ribeiro considera que “as competições que não se adaptarem à transição da indústria (automóvel) podem morrer, mesmo se podemos dizer que o WTCR é forte, existem sete marcas e 26 carros”. E enfatiza: “Se não prestarmos atenção podemos ficar obsoletos dentro de alguns anos”

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