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Passos quer “documentar dificuldades” à troika e fala de um Portugal “pobre”

passos_coelho4O primeiro-ministro, Passos Coelho, admitiu em entrevista ao Sol que necessitará de alguma “flexibilidade” por parte da troika, na próxima avaliação que será feita a Portugal. O chefe de Governo espera que seja “mais fácil documentar as dificuldades”.

“Espero, neste terceiro exame, que seja mais fácil documentar em concreto as nossas dificuldades e encontrar, da parte da troika, alguma flexibilidade para descobrir soluções”, afirmou Passos Coelho, nessa entrevista.

O primeiro-ministro abordava a próxima avaliação da troika, que será feita já em fevereiro, para perceber se Portugal continua a respeitar os seus compromissos, ao abrigo do plano de resgate.

Passos Coelho afirmou ainda que “Portugal já está pobre” e que “já não há mais dinheiro para gastar”. Nesse sentido, indica o primeiro-ministro, há que “adaptar as necessidades de financiamento à capacidade que o país tem de produzir”.

O primeiro-ministro falou também na necessidade de se aplicar “medidas de austeridade” e de se “reduzir o consumo”. Diz Passos Coelho que “a sociedade tem de ser habituada a consumir menos”.

Austeridade e redução do consumo representam estagnação da economia. No entanto, o primeiro-ministro revelou, nesta entrevista, que a prioridade é a “sustentabilidade da própria dívida do Estado”, antes de adotar “políticas de crescimento para Portugal”. E assim justifica o plano de austeridade, que veio para ficar.

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