Estradas portuguesas registam 39 mortos em 2012, o que representa uma queda assinalável do número vítimas de sinistralidade rodoviária (menos 28), em comparação com igual período de 2010. Os dados são da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), que também apontam menos feridos graves.
Qualquer balanço só seria totalmente positivo se não se registassem mortos nas estradas. Mas não deixa de ser assinalável o facto de as 67 vítimas mortais registadas nos primeiros dias de 2011 terem descido para 39, segundo dados da ANSR.
Numa comparação homóloga, o número de mortos na estrada entre os períodos de 1 de fevereiro de 2011 e 31 de janeiro de 2012 também decresceu significativamente: menos 84 mortos
Também desceu o número de feridos graves: de 162 para 151, nestes primeiros dias de 2012, segundo a ANSR. Os feridos graves acabam de acidentes rodoviários, em alguns casos, acabam por perder a vida, mas ficam fora das estatísticas da mortalidade divulgadas pelas diversas autoridades – Polícia de Segurança Pública e Guarda Nacional Republicana.
De fora das estatísticas da ANSR ficam as mortes registadas a partir do momento em que os sinistrados entram no transporte para o hospital, pelo que os números da mortalidade nas estradas nunca poderão ser cem por cento fidedignos.
No que diz respeito a feridos ligeiros – também aqui se verificam mortes, sobretudo na população vulnerável como os idosos, em que um ferimento ligeiro pode custar a perda de vida – verifica-se um decréscimo de 284 vítimas. Em 2012, houve 2787 feridos em estado grave, enquanto em 2010 esse número foi 3071.
