Passos Coelho, primeiro-ministro, falou de crise no Facebook, expressando alguns sentimentos: está reconhecido pela “coragem e determinação dos portugueses” e acredita que o Governo vai colocar Portugal na rota do crescimento. Passos promete “resposta imediata” ao desemprego.
O chefe de Governo usou as redes sociais para falar do País e manifestar confiança no futuro de Portugal, não obstante o momento ser delicado. Passos Coelho diz que Portugal vai ultrapassar a crise, que nunca esteve tão perto de o fazer, e que terá “oportunidades para todos”, sobretudo para os desempregados, vítimas de uma “chaga social” que “exige resposta imediata”.
E superar a crise, para o primeiro-ministro, não é uma simples fatalidade, mas uma “obrigação do Governo”, como sinal de “respeito” pelos “esforços e sacrifícios pedidos aos portugueses”, neste período em que o País teve de optar pela austeridade.
Passos Coelho deixou mensagens aos portugueses que soaram a recado para a oposição, um dia depois de o Governo ter enfrentado a primeira moção de censura. O chefe de Governo falou em compromissos assumidos e não admite recuos. “É obrigação do Governo não falhar”, saliente.
Cumprindo aqueles compromissos que assumiu, Portugal estará a “restaurar a credibilidade do junto dos seus parceiros e investidores”, o que para o primeiro-ministro é “essencial”, tendo em vista o regresso ao crescimento económico.
“Este compromisso, neste momento da nossa História, era um passo incontornável para Portugal ultrapassar a mais profunda crise económica e social do nosso tempo”, realça ainda o líder do executivo.
E “sem vacilar”, Passos Coelho continuará a “mostrar respeito pelos esforços e sacrifícios” exigidos aos portugueses. “Estamos hoje bem mais próximo de ultrapassar esta crise e de ter um País com oportunidades para todos”, salientou Passos, nesta nota no Facebook.
Deixando uma mensagem de gratidão para os portugueses, que com “coragem e determinação” estão a ajudar Portugal, Passos promete retribuir esse “esforço”, através do cumprimento das metas definidas.
Para o chefe do Governo, o combate ao desemprego torna-se imperioso. Passos Coelho diz que é um efeito da crise e desresponsabiliza o Governo pela persistente perda de postos de trabalho. Mas aponta esse drama como “uma chaga social” contra a qual o executivo vai lutar.
O desemprego “exige resposta imediata”, no que diz respeito ao apoio aos desempregados e no que concerne ao regresso ao mercado laboral. Passos Coelho quer que todos os portugueses encontrem “a sua realização profissional”.
