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Passos Coelho convidado a demitir-se por grupo de jovens em protesto silencioso

passos-coelho5Pedro Passos Coelho, primeiro-ministro, discursava na Universidade Nova, quando um grupo de jovens ergueu um cartaz com uma única palavra: “Demite-te”. Passos, que participava na abertura de um seminário, interrompeu o discurso e evitou que os jovens fossem retirados da sala. “Estamos em Democracia”, lembrou o primeiro-ministro, que aceitou o protesto.

Um grupo de estudantes aproveitou a presença de Passos Coelho no auditório da reitoria da Universidade Nova para pedir a demissão do chefe de Governo. Em silêncio, os jovens levantaram-se e ergueram um cartaz que dizia “demite-te”.

A segurança privada de Pedro Passos Coelho iria retirar os jovens do auditório, mas o primeiro-ministro lembrou que Portugal vive “em Democracia” e que os protestos devem ser respeitados. E assim evitou que os estudantes fossem expulsos.

“Pedia que deixassem ostentar o cartaz sem nenhum problema, porque vivemos, felizmente, numa situação de boa saúde da nossa Democracia. Não vemos razão para que os senhores não possam ostentar as faixas que entenderem”, sublinhou o primeiro-ministro, retomando, posteriormente, a sua intervenção.

A deslocação do primeiro-ministro à Universidade Nova foi marcada, de resto, por outras manifestações, que Pedro Passos Coelho não quis comentar.

No seminário sobre “A Segurança Global e os Sistemas Democráticos: desafios e perspetivas”, organizado pelo Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP), em Lisboa, o Pedro Passos Coelho reforçou que “a constante contextualização dos riscos, ameaças e oportunidades através da leitura do ambiente estratégico internacional” não importa só ao Estado, interessa também ao meio empresarial.

“Os agentes económicos defrontam-se nos mercados abertos e competitivos nos nossos dias com recursos que não são apenas a competência, o espírito de iniciativa, a criatividade, a escala, a qualidade ou o preço”.

“Serviços de informações”, diz Passos Coelho, “podem e devem dar contributo” às empresas.

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