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Papandreou: Portugal e Grécia pagam com “sacrifícios” os erros de uma “Europa demasiado conservadora”

“Acredito, como o António acredita, que há um caminho alternativo e progressista, que ponha a reforma à frente da austeridade”, defendeu o antigo primeiro-ministro grego, lembrando que em 2009 foi eleito para “limpar a confusão deixada pelo Governo conservador anterior, com o apoio e muitos sacrifícios do povo grego”.

“Sobrevivemos, a Grécia está viva hoje, e tem perspetivas, mas sei, como o António sabe, que a dívida e o défice são só sintomas de problemas piores”, disse o presidente da IS, recordando que também os helénicos foram vistos como um exemplo “no primeiro ano” da política de austeridade: “fomos vistos como um exemplo, mas quando os mercados não reagiram, o meu Governo foi erradamente criticado”.

Uma austeridade que era necessária, admitiu Papandreou, mas que exigia de toda a UE uma resposta “com força” que desse “um sinal positivo aos mercados”, o que não aconteceu. “Isto não devia ser uma corrida até ao fundo”, afirmou, perante uma Europa “quieta a olhar para uma geração perdida de desempregados a sofrer” e onde se assiste ao “crescimento de nacionalismos e racismo”.

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