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Pais portugueses são os menos preocupados na hora de comprar prendas

Entre os mais gastadores a nível europeu, os pais portugueses apontam as redes sociais como um grande fator de pressão para comprar mais do que deviam, e mais do que aquilo que podem pagar.

O novo estudo European Consumer Payment Report 2017, realizado pela Intrum Justitia, mostra que cerca de 88 por cento dos pais portugueses – um em cada três – entre os 18 e os 34 anos, cederam à pressão social para comprar e gastar mais dinheiro com os filhos do que aquilo que realmente podem pagar.

A nível europeu, este número chega aos 96 por cento.

Para a realização deste estudo, a Intrum Justitia recolheu dados de 24 mil consumidores espalhados por 24 países. Dos 1009 portugueses entrevistados, 56 por cento culpam as redes sociais por quase se sentirem obrigados a consumir, face aos 39 por cento dos restantes pais europeus.

Cerca de 26 por cento dos pais portugueses – que representa mais de um quarto dos inquiridos – não vê problema em recorrer a créditos, um número superior aos 19 por cento registados no ano passado. Nos restantes países da Europa, a média sobe para os 31 por cento.

O diretor geral da Intrum Justitia, Luís Salvaterra, sublinha que “este estudo mostra como diferentes grupos de pessoas estão expostos a uma pressão social que pode resultar em dívidas a longo prazo”.

O investigador alerta, ainda, para a necessidade de se “fazer mais para criar confiança e ensinar as novas gerações a consumir de modo equilibrado”.

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