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Padre português que vive há 16 anos em Seul diz que as ameaças da Coreia do Norte são “retórica”

coreia norteO ditado português diz que o hábito faz o monge. No caso das Coreias, as ameaças do Norte deixaram de ser levadas a sério no Sul. Álvaro Pacheco, padre que vive há 16 anos em Seul, garante que as rotinas da população sul-coreana não mudaram apesar dos avisos de Pyongyang.

A Coreia do Sul lida há tantos anos com as ameaças de uma nova guerra, por parte da Coreia do Norte, que já deixou de dar importância quando o regime de Pyongyang sobe o tom dos avisos. Um português que vive há 16 anos na capital do Sul, Seul, garante que a “retórica” dos norte-coreanos não provoca qualquer alteração no ritmo de vida dos sul-coreanos.

“As pessoas aqui estão tão habituadas a esta retórica que a vida corre normal”, disse Álvaro Pacheco, dando um exemplo: “na sexta-feira fui ao cinema, encontrei uns amigos, Seul estava caótica como sempre, a vida está normal”. “As pessoas aqui estão todas tranquilas, lá fora estão todas cheias de medo porque pensam que estamos em guerra. Não estamos”, assegurou, citado pela TSF.

O padre português, da Congregação Missionária Italiana Consolata, lembra que quando chegou a Seul, em novembro de 1996, as autoridades sul-coreanos apelavam à realização regular de exercícios de guerra e que distribuíam panfletos nos transportes públicos a recomendar a denúncia de situações ou pessoas estranhas.

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