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Padre português que vive há 16 anos em Seul diz que as ameaças da Coreia do Norte são “retórica”

“Uma vez por mês, durante dez minutos, soava uma sirene e as pessoas deviam em teoria abandonar a rua. Quando cá cheguei, ninguém fazia isso. Já estavam tão habituados, já sabiam que não ia haver guerra que passado alguns anos deixámos de ouvir a sirene e de ver os panfletos no metro”, argumentou.

Nos últimos 16 anos, as pessoas habituaram-se às ameaças de Pyongyang, enquanto a própria Coreia do Sul assistia a profundas mudanças culturais. “Ninguém corre para os supermercados a pensar que vai haver guerra”, garantiu Álvaro Pacheco, natural de Paredes, reforçando: “mais uma vez, os do Norte insistem em ameaças para conseguirem alguma coisa”.

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