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Os “interesses estabelecidos” são, para António Borges, uma “herança de Salazar”

Antonio BorgesO consultor do Governo que ainda há dias propôs a concessão da RTP lamentou que haja “sempre oposição” aos programas de ajustamento, quando intervinha na Universidade de verão do PSD. É, para António Borges, de “uma herança de Salazar”.

Uma “herança de Salazar”. O consultor do Governo para as privatizações, António Borges, deslocou-se a Castelo de Vide para, na Universidade de verão do PSD, criticar a existência de “interesses estabelecidos” que bloqueiam os programas de ajustamento: “quando há um programa de ajustamento, há sempre oposição. Há sempre interesses estabelecidos a opor-se”.

António Borges até podia ter exemplificado com a RTP, cuja proposta de concessão tem sido crescentemente criticada, mas optou por realçar o caso da Grécia, onde “a maioria da população quer ficar no euro”, mas essa vontade é contraposta pela oposição que “aparece nas ruas e acaba por bloquear”.

Aos ‘universitários’ do PSD, o consultor defendeu modelo económico mais liberal, combatendo a “herança de Salazar” que ainda persiste, ou seja, a existência de “interesses estabelecidos” que bloqueiam qualquer tipo de mudança. Falando pelo Governo, Borges salientou que “estamos a combater os interesses estabelecidos” e que, desde que essa guerra tenha sucesso, Portugal não precisará de ter “mais tempo ou mais dinheiro” para cumprir o memorando com a troika.

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