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Nesta universidade as relações entre professores e alunos têm regras

harvard A lei do assédio entrou em vigor na Universidade de Harvard, nos EUA. Tal como acontece em Yale desde 2010, os professores e os alunos não podem manter relações sexuais ou amorosas. São “pessoas de diferentes estatutos”, de acordo com a política definida pela instituição.

Na Universidade de Harvard, nos EUA, os alunos aprendem que são de um “estatuto” diferente dos professores, pelo que não podem existir “relações” entre as duas ‘espécies’, sejam sexuais ou amorosas.

De acordo com a AFP, a prestigiada academia aprovou um regulamento semelhante ao que vigora na Universidade de Yale (também nos EUA) desde 2010: os professores e os alunos estão proibidos de manter “relações sexuais ou românticas”.

A revisão da política sobre assédio “determinou que a linguagem atual sobre as relações entre pessoas de diferentes estatutos não refletia explicitamente as expectativas da faculdade sobre o que constitui uma relação apropriada”, no entender da Comissão da Faculdade de Artes e Ciências, autora do polémico regulamento.

A proibição abrange ainda os funcionários da universidade e os estudantes de graduação e pós-graduação.

Não foi divulgado qual o ‘castigo’ para quem infringir as regras.

A Associação Americana de Professores Universitários aprovou a ideia na teoria, mas com um alerta para a prática.

“Há a preocupação de que esta proibição de relações consensuais possa, ironicamente, tornar-se num incentivo para mais relações entre professores e alunos”, avisou a diretora-adjunta, Anita Levy.

As novas determinações surgem numa altura em que têm aumentado as denúncias de violência sexual e de assédio nos campus universitários dos EUA.

De acordo com o Departamento de Educação, em maio do ano passado havia 55 instituições de ensino superior sob investigação por alegada má gestão das denúncias de assédio e violência sexual.

A Universidade de Harvard era uma das 55 que integrava essa lista.

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