“O país não é corrupto e as instituições não são corruptas”, diz diretor da PJ
Luís Neves, diretor nacional da Polícia Judiciária (PJ) admitiu que “há corruptos” em Portugal, mas frisou que tal não é suficiente para se dizer que a corrupção está generalizada.
“O país não é corrupto e as instituições não são corruptas”, garantiu o diretor da PJ, no dia em que a força policial assinalou 75 anos de existência.
Na presença do Presidente da República, do primeiro-ministro e da ministra da Justiça, entre outras altas figuras da Nação, Luís Neves prometeu que a PJ vai “reforçar esse combate à corrupção” e à criminalidade económico-financeira em geral.
Como a corrupção e crimes conexos “minam a economia” portuguesa, “não haverá impunidade”, assegurou o diretor-nacional da PJ.
Na mesma cerimónia, a ministra da Justiça, Francisca van Dunem, defendeu que a PJ precisa de “dar atenção particular à criminalidade informática e ao crime grave praticado com recurso a tecnologias informáticas”.