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Nuno Cardoso avança no Porto, PS acusa-o de ser “instrumental”, Rui Moreira pede “ideias”

nuno cardosoNuno Cardoso, ex-presidente da Câmara do Porto, é o segundo independente a entrar na corrida autárquica ao município. “Senti que era meu dever”, justifica-se, enquanto o PS acusa a candidatura de ser “instrumentalizada” pelo PSD. Rui Moreira exige-lhe “novas ideias, novos projetos”.

A corrida autárquica no Porto promete ferver ainda mais. Com o PSD dividido entre a ‘herança’ de Rui Rio e Filipe Menezes, a quem vários sociais-democratas acusam de “despesismo” em Gaia, o PS a tentar recuperar a autarquia por Manuel Pizarro e uma candidatura independente (Rui Moreira) apoiada pelo CDS, surge hoje o anúncio de que Nuno Cardoso também vai a votos. Há ainda Pedro Carvalho (PCP) e José Soeiro (BE) entre o leque de escolhas.

“Não foi fácil, mas sinto uma enorme felicidade e uma grande tranquilidade para encarar este projeto”, confirmou Nuno Cardoso, à agência Lusa, prometendo apresentar “um projeto que quer ir às raízes do Porto, às suas géneses, à sua matriz e quer efetivamente ser um projeto dos portuenses. Quer a legitimidade dos portuenses para fazer com eles um projeto de futuro”.

O anúncio do ex-presidente da Câmara do Porto (entre 1999 e 2002, substituindo Fernando Gomes quando este foi ministro da Administração Interna) já motivou uma reação do PS, o partido que alegadamente queria Nuno Cardoso como candidato à Câmara da Maia. Para José Luís Carneiro, esta decisão é “instrumentalizada”, estando “ao serviço da candidatura do PSD”.

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