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Número de dadores em queda, mas quantidade de órgãos doados aumenta

tuberculoseDurante o ano de 2011, verificou-se uma redução no número de dadores de órgãos, mas há mais órgãos recolhidos, adianta a Autoridade para os Serviços de Sangue e Transplantação. O número de corações após paragem cardiorrespiratória cresceu em Lisboa e Coimbra e diminuiu no Porto.

Portugal tem cerca de 285 dadores de órgãos, depois de ter perdido 22, durante o ano de 2011. No ano anterior, o número de dadores superava os 300, daí que a perda de duas dezenas seja significativa. Indicador positivo é o facto de a quantidade órgãos recolhidos estar a aumentar.

Segundo informações da Autoridade para os Serviços de Sangue e Transplantação (ASST), no ano de 2011 foram recolhidos 928 órgãos. Os mais comuns são rins, que representam mais de metade do total (555). A recolha de fígados atinge as 231 unidades e a de corações situou-se nos 61, sendo que foram doados ainda 54 pulmões e 27 pâncreas.

Relativamente aos corações colhidos após paragem cardiorrespiratória – nos hospitais de Santa Maria e São José, em Lisboa, e nos Hospitais Universitários de Coimbra – há um aumento significativo, de 298 verificados em 2010, para 351, no ano passado.

Tendência inversa verificou-se no Santo António e São João, unidades hospitalares da cidade do Porto. Corações parados são um dos órgãos que a comunidade médica aponta como essencial, sem relativizar a importância dos restantes órgãos, cuja doação permite continuar a salvar vidas.

Outro indicador relevante a retirar desta estatística dos últimos anos, segundo a ASST, é o facto de a idade dos dadores estar a diminuir: a média de idades em 2010 situava-se nos 51 anos e três meses, enquanto em 2011 desceu para 48 anos e sete meses. No entanto, um terço dos dadores tem mais de 60 anos. Houve 15 dadores com a sua idade: 15 anos.

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