A Mercedes iniciou a comercialização da sexta geração de um dos seus mais míticos, o luxuoso ‘roadster’ SL. Um nome com seis décadas de história, que se reescreve com uma estética moderna alinhada com as novas tendências da marca.
Embora apelando aos sentidos e à grande herança que nos transporta ao passado da estrela de Estugarda, o novo modelo faz jus à sua nova imagem, pois mercê de um trabalho rigoroso ao nível de materiais foi possível um emagrecimento de 140 kg em relação à anterior geração SL.
A identificação com a estética já revelada nos modelos SLS e SLK, é marcante, conferindo ao novo SL uma aparência musculada e agressiva, mas sem prescindir de um perfil elegante, bem ao gosto dos mais puristas adeptos dos ‘roadsters’.
Faróis dianteiros colocados nas extremidades da secção dianteira, dotados da mais moderna tecnologia LED e um capot que acompanha as linhas definidas pela ampla grelha dianteira são o ‘cartão visita’ de um modelo que é 50 mm mais comprido e 57 mais largo do que o seu antecessor.
Este aumento de dimensões permitiu um aumento do espaço a bordo, onde o equipamento é ‘Premium’, como são os acabamentos, em madeira e pele, desde a consola central às portas, passando pelo requintado e completo painel de bordo.
O requinte mistura-se com a ergonomia e algum travo desportivo, que tem o seu maior expoente na musculada versão AMG. Isto apesar do grosso das vendas do SL ser esperado em variantes mais ‘modestas’.
De qualquer forma toda gama de motorizações tem ‘vitamina’ suficiente para satisfazer os mais indefectíveis adeptos dos ‘roadsters’ desportivos, como é exemplo o bloco V6 de 3,5 litros da versão SL 350, que debita qualquer coisa como 306 cv der potência, e permite uma aceleração de 0 a 100 km/h em 5,9 segundos.
Já o mítico SL 500 dispõe do V8 briturbo de 4,7 litros, disponibiliza uns impressionantes 435 cv e acelera de 0 a 100 km/h em somente 4,6 segundos, permitindo naturalmente sensações desportivas de outro nível.
Em ambos os casos os consumos são 30 por cento mais baixos que na geração anterior, quer devido ao menor peso do conjunto, quer também ao sistema ECO start/stop e á transmissão automática 7G-Tronic Plus otimizada.
Mas a tecnologia no novo SL não se fica por aqui, pois o tejadilho retrátil dispõe agora do sistema Magic Sky Control, que sobe e desce a capota rígida em menos de 20 segundos. Para este tempo recorde concorre em grande parte o facto do sistema pesar menos seis quilos do que na geração anterior, devido à utilização de componentes em magnésio.
O sistema de som Front Bass é outro exemplo dos avanços feitos neste novo ‘roadster’ da Mercedes, pois permite a utilização de espaços abertos na estrutura para que funcionem como caixas de ressonância.
Veja a fotogaleria:
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