Mundo

Nos EUA, não matam cão de mulher infetada com ébola e todos os animais serão protegidos

animais domesticos As autoridades de saúde de Dallas, nos EUA, revelaram nesta segunda-feira que não deverão sacrificar um cão de uma mulher com ébola. O animal da profissional de saúde naquela cidade não demonstra sinais de estar infetado, pelo que a sua vida será preservada.

De acordo com a agência Efe, as autoridades sanitárias de Dallas (EUA) não tomaram a decisão de matar o cão da profissional de saúde que está infetada com ébola.

Uma vez que o animal não apresenta qualquer sintoma da doença, não deve estar infetado, pelo que a sua vida vai ser preservada, de acordo com informação divulgada nesta segunda-feira.

De acordo com o autarca de Dallas, Mike Rawlings, existe um plano para lidar com cães cujos donos estejam infetados. E esse plano não contempla sacrificar os animais quando estes não mostram qualquer evidência da doença.

“O cão é muito importante para a paciente e queremos que esteja a salvo”, salientou Mike Rawlings, em declarações ao jornal USA Today, reproduzidas pela Efe.

Entretanto, enquanto a mulher está internada, o animal está a ser alimentado desde domingo por pessoal do município, que recebeu formação para evitar qualquer risco de contágio, caso a doença esteja presente.

Ainda durante o dia de hoje, o cão deve ser transferido para um local onde serão prestados todos os cuidados de saúde previstos para animais cujos donos padeçam de ébola.

Esta forma de lidar com os animais contrasta com a decisão das autoridades espanholas, que decidiram matar o cão de Teresa Romero, uma auxiliar de enfermagem infetada por ébola.

O abate de um cão em Espanha porque a dona foi infetada pelo vírus do ébola fez aumentar os receios de quem tem um animal de estimação. O Hospital VetCentral vai organizar uma palestra, no dia 14, sobre o assunto. Leia mais.

Em Dallas, a profisional de saúde infetada representa o segundo caso na cidade norte-americana (e o primeiro resultante de contágio dentro dos EUA).

A enfermeira ficou com ébola depois de ter prestado cuidados de saúde ao primeiro paciente nos Estados Unidos: um liberiano que viria a morrer, na passada quarta-feira.

Em destaque

Subir