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“Não vamos brincar às assembleias”, diz Jaime Marta Soares

Jaime Marta Soares, presidente da Assembleia Geral do Sporting, falou sobre o momento do clube e as próximas eleições. Comentou a vontade de Bruno de Carvalho em marcar uma Assembleia Geral Extraordinária, revelou ainda não ter a documentação referente a qualquer candidatura e assumiu que irá abandonar o Sporting após as eleições.

Perante a possibilidade de Bruno de Carvalho entregar um pedido de marcação de Assembleia Geral Extraordinária no Estádio da Alvalade, Marta Soares explicou que não foi avisado e que não ia falar “de um elemento que está suspenso”.

“Não fui avisado, mas não vou falar de um elemento que está suspenso. Estar a falar dele era estar a credibilizar a sua razão de ser em termos de direitos que não tem neste momento no Sporting. (…) Se está suspenso, não pode ter nenhuma ação nesse sentido. (…) Não é razoável avançar-se para uma assembleia geral. Teria de ser muito bem fundamentada. Não vamos brincar às assembleias gerais”, afirmou.

Em entrevista à ‘Sport Tv’, Marta Soares revelou que nenhuma das candidaturas entregou a documentação necessária para ser considerada oficial, mas assumiu ter tido “contactos para, na próxima semana, entregarem as candidaturas”.

O elevado número de alegados candidatos deixa o presidente da AG do Sporting “satisfeito”, mas reconheceu que a “quantidade imensa” pode ser prejudicial ao clube.

“Numa primeira análise podia dizer-se que é vitalidade, porque se assim não for é leviandade e desrepeito pelo Sporting. As pessoas que estão a preparar as candidaturas são pessoas responsáveis, com um sentido muito grande de amor ao clube e provas dadas na sua vida profissional e como sócios do Sporting. Nada há a opor a isso, é a democracia a funcionar e a liberdade dos cidadãos e dos sócios. Mas não sei se esta quantidade imensa de candidaturas é o que mais importa para o Sporting neste momento”, afirmou.

Por fim, Marta Soares revelou que a sua “missão no Sporting” terminada depois das eleições de 8 de setembro, porque acredita “que o Sporting vai entrar no bom caminho”.

“Gostaria de ser lembrado pelos sportinguistas como alguém que sempre deu toda a honestidade, honra e dignidade para colocar o Sporting nos caminhos que merece. Se não conseguir, acreditem que fiz tudo o que estava ao meu alcance. Posso ter errado, e se errei só tenho de pedir desculpa aos sportinguistas. Mas fiz sempre tudo o que podia sem me deixar influenciar”, terminou.

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