Carlos Zorrinho, líder da bancada parlamentar socialista, comentou a reunião de ontem entre Seguro e Coelho, mandando um ‘recado’ para um Governo em “dessintonia”: “o diálogo vale a pena se houver um sentido de chegada que seja minimamente convergente”.
O primeiro-ministro solicitou uma reunião ao líder do maior partido da oposição, após dias de insistência por parte de vários agentes políticos e económicos, e o encontro realizou-se mesmo. Com que objetivo? Nenhum, no entender de Carlos Zorrinho, pois “o diálogo vale a pena se houver um sentido de chegada que seja minimamente convergente”.
O líder da bancada parlamentar do PS comentou assim a reunião de ontem entre Pedro Passos Coelho e António José Seguro, alegando que o encontro foi inócuo porque a conclusão já era conhecida à partida: o Governo iria propor cortes que os socialistas andam a rejeitar há meses. “Não vale a pena navegar se não temos um fim, um rumo ou um porto seguro”, lamentou Zorrinho, citado pela TSF.