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“Nada de novo nas reuniões com o primeiro-ministro e com a troika”, diz Seguro

antonio jose seguro1Secretário-geral do PS, António José Seguro, reafirmou a “divergência com a política de austeridade da troika e do Governo”. Numa comunicação ao país, na sede do PS, em Lisboa, Seguro disse ainda que “no essencial, não houve nada de novo”, quer na reunião com o primeiro-ministro, Passos Coelho, quer na reunião com a troika”. “Quando há uma dificuldade, o primeiro-ministro chama o Partido Socialista”, acrescentou Seguro.

“O essencial é o caminho para sairmos desta crise. E tanto o Governo com a troika continuam a insistir no caminho da austeridade, que provoca mais desemprego, uma espiral recessiva e o empobrecimento do País”, disse ainda António José Seguro, no dia em que se encontrou com a troika e com o Governo.

“Não podemos aceitar esta submissão [à troika]. Há um ano, diziam que era impossível a Portugal beneficiar de mais tempo. Em setembro do ano passado, foi conseguido mais tempo. Em fevereiro, foi conseguido mais tempo. Mas por razões diferentes: as políticas não deram resultado. Precisamos de mudar de trajetória”, reforçou António José Seguro, que reafirmou divergência à política de austeridade da troika e do Governo.

Assim, “o Partido Socialista não apoiará medidas que visem desmantelar o Estado social”, sustenta António José Seguro, ainda que reafirme que o PS “continua a honrar os compromissos internacionais e o pagamento da dívida”.

Outra nota do secretário-geral do PS prende-se com a defesa da “renegociação das condições de ajustamento, para que o País dotar-se de um programa realista e credível, que tenha em conta as consequências sociais e económicos”.

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