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‘Mundial’ de Ralicross sai da rotina no regresso ao Canadá

A jornada do Campeonato do Mundo de Ralicross (World RX) que este fim de semana se disputa em Trois-Rivéres (Canadá) sai muito dos cânones da competição.

Esta sétima etapa do World RX 2018 possui um ambiente que a distingue de todas as outras que compõe a temporada da disciplina. É que para além do traçado do Québec – criado em 1967 por um grupo de entusiastas – estar impregnado de muita história, a própria cidade está também ligada ao nascimento do Canadá – é a segunda cidade mais antiga do país, tendo sido fundada em 1634.

Em termos de ambiente ajuda o facto de nos dias anteriores à prova os concorrentes terem muito contacto com o público, com sessões de autógrafos no centro da cidade nas margens do Rio São Lourenço, o maior e mais importante do Canadá.

O traçado em si acolheu provas tão diferentes com a IndyCar, a Fórmula Atlântica, a American Le Mans Series ou a Nascar canadiana, sendo que em 2014 foram efetuados trabalhos de adaptação para poder receber provas do World RX. Na altura parte do hipódromo da cidade foi dedicada à secção de terra do traçado, nomeadamente o segmento destinado à ‘joker lap’. É atualmente o mais extenso da temporada e com a maior reta do campeonato.

Kenneth Hansen, o diretor da equipa Peugeot do WRX destaca: “A partida é particularmente decisiva em Trois-Riviéres, já que é seguida de uma grande reta, onde é possível atingir velocidades superiores a 200 km/h. É também uma corrida na qual a estratégia pode fazer uma grande diferença”.

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