Marc Marquez acredita que terá de ter uma postura ambiciosa mas simultaneamente prudente no Grande Prémio de Espanha, terceira prova do Campeonato do Mundo de MotoGP, que este fim-de-semana se disputa no Circuito de Jerez.
O jovem piloto da Honda vem da sua primeira vitória na categoria ‘rainha’ do motociclismo internacional, em Austin (Texas), mas insiste que não se pode empolgar com tal êxito, sobretudo porque espera uma reação por parte dos seus mais diretos adversários, que possuem muito mais experiência na categoria.
“A corrida de Austin é um fim-de-semana que eu nunca mais vou esquecer, e gostaria de agradecer a todos o apoio e mensagens que recebi. Agora estamos de regresso à Europa e é importante manter os pés no chão e manter a concentração”, começa por referir Marquez.
“Todos os outros pilotos têm muito mais experiência do que eu nestes circuitos e por isso terei de trabalhar duramente para os bater. Vou tentar o meu melhor para obter um bom resultado. Se puder alcançar um pódio então seria ótimo. O meu objetivo é continuar a aprender e terminar cada corrida”, acrescenta o campeão do Mundo de Moto 2.
Já para o outro piloto da Honda, Dani Pedrosa, a prova de Jerez pode ser uma boa oportunidade para tentar voltar aos êxitos, acreditando que o andamento demonstrado em Austin mostra que está competitivo para o conseguir.
“Mesmo que me tenha fugido a vitória em Austin, retirei muitos aspetos positivos desse fim-de-semana. Estou feliz por ter reduzido a diferença para os líderes e ter recuperado as boas sensações que tive na pré-temporada”, acrescenta o piloto catalão.
Já Jorge Lorenzo garante que não vai mudar a sua abordagem na terceira prova do campeonato por causa do triunfo de Marc Marquez nos Estados Unidos. O espanhol da Yamaha diz apenas que quando tiver de correr riscos para bater os pilotos da Honda vai manter a sua atitude de prudência e preferir marcar o mais número de pontos possível.
“Na atual situação é melhor manter a cabeça fria e terminar na posição que é necessário. Ao correr provavelmente uma série de riscos ao lutar com o Dani (Pedrosa) nas últimas duas corridas, tenho também 50 por cento de probabilidades de cair. Não é motivo suficiente para justificar o risco”, defende o piloto de Palma Maiorca.
