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Morto em 2010, narcotraficante Moreno ‘El Chayo’ é abatido em Michoacán

chayo 210chayoAquele que era um dos barões da droga mais procurados do mundo, até ser morto em 2010, foi ontem abatido em Michoacán, no México. Nazario Moreno, ou ‘El Chayo’, afinal estava vivo, admitem as autoridades.

Nazario Moreno, o chefe de um dos principais cartéis de droga do México, morreu ontem pela segunda vez, anunciaram as autoridades.

Conhecido como ‘El Chayo’ e ‘El Mas Loco’, o narcotraficante que chegou a ser um dos homens mais procurados do mundo foi dado como morto em 2010, pelo Governo então liderado por Felipe Calderón.

O atual executivo confirmou que essa informação estava errada: Nazario continuava vivo, até ontem. Foi “localizado e abatido” no estado mexicano de Michoacán, revelou Alejandro Rubido, responsável do Sistema Nacional de Segurança Pública.

A confirmação só foi oficializada depois das análises às impressões digitais confirmarem “a 100 por cento” ser mesmo Nazario Moreno, salientou o responsável pelas investigações criminais da Polícia Judiciária mexicana, Tomas Zéron.

‘El Mas Loco’ fora dado como morto em dezembro de 2010, na sequência de um tiroteio. O Governo mexicano, então liderado por Felipe Calderón, apressou-se a oficializar a morte do narcotraficante, mesmo sem ter recuperado o cadáver. Alegadamente, os ‘Cavaleiros Templários’ tinham sido mais rápidos a resgatar o corpo.

‘El Chayo’, de 44 anos, era o líder do cartel “A Família”, um dos mais ativos do México e que opera nos ‘setores’ de anfetaminas e outras drogas sintéticas. As atividades mais violentas, incluindo sequestros e assassinatos, eram conduzidas pelo grupo ‘Cavaleiros Templários’, chefiado pessoalmente por Nazario.

Em resposta à violência deste cartel, com base em Michoacán, surgiram milícias populares armadas no mesmo estado mexicano e que operam com a mesma violência dos cartéis. Em nome da “autodefesa”, montam postos de controlo nas estradas e chegam a perseguir e torturar elementos das autoridades desde que haja a suspeita de serem subornadas ou controladas pelos cartéis.

As milícias forma legalizadas pelo atual Presidente, Enrique Peña Nieto, que também reforçou a presença das forças de segurança: em Michoacán estão destacados cerca de 10 mil militares e polícias federais, segundo a AFP.

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