De acordo com o Correio da Manhã, João Miguel Gouveia, o sobrevivente da tragédia do Meco, vai ser constituído “arguido” num caso de “homicídio”. A Polícia Judiciária vai fazer a reconstituição das mortes dos seus estudantes da Lusófona já com o dux como arguido, escreve aquele jornal.
O único sobrevivente da tragédia do Meco vai ser constituído arguido, numa investigação de “homicídio”, adianta o periódico.
João Miguel Gouveia deixará de ser, a confirmar-se esta informação, apenas uma testemunha do caso da morte dos seis estudantes da Universidade Lusófona de Lisboa.
Nos próximos dias, as autoridades realização as diligências de constituição de João Miguel Gouveia como arguido. O dux permanece em silêncio e vai prestar declarações na próxima semana à Polícia Judiciária.
Espera-se que, com o testemunho do sobrevivente, se esclareça as circunstâncias da morte dos seis jovens, engolidos pelo mar, na praia do Meco, com suspeitas de práticas de praxe académica.
O Correio da Manhã adianta ainda que caberá ao procurador coordenador do Círculo de Almada realizar o inquérito à morte dos seis jovens. Também participarão na diligência elementos da Polícia Judiciária e da Polícia Marítima (autoridade que chegou ao local em primeiro lugar).
Nesta altura, há inúmeras perguntas sem resposta, na morte dos estudantes, a 15 de dezembro. Desde logo o número de pessoas que estariam na praia do Meco, onde sete estudantes (as seis vítimas e o dux) tinham alugado uma casa, para um fim de semana.
Naquela noite, os jovens foram até à praia e seis deles acabaram por morrer afogados, depois de colhidos por uma onda. João Miguel Gouveia foi o único sobrevivente e foi a pessoa que pediu auxílio.
As famílias querem também saber se as mortes resultaram de um descuido, ou de práticas de praxe, o que ainda não foi esclarecido. E só o único sobrevivente do Meco poderá dar essa resposta.
As investigações prosseguem, com a PJ a inquirir as famílias e o dux. Também a Universidade Lusófona de Lisboa tem em curso um inquérito ao que ocorreu naquela noite fatídica.
