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Europa com 200 mortos pelo frio e milhares de pessoas em risco

granizoUcrânia, Roménia e Polónia são os países da Europa mais afetados pelo frio extremo que assola o continente. Já foram contados pelo menos 200 pessoas mortas e tratados milhares de casos de hipotermia. A neve desde pelas montanhas ao mesmo ritmo que caem as temperaturas. A vaga de frio deixa também as populações isoladas.

A onda de frio que está a assolar a Europa já provocou um elevado número de mortos, estimado em cerca de 200 pessoas, até ao momento, mas este número vai com certeza crescer, em virtude das baixas temperaturas e da situação de isolamento que as populações enfrentam, devido à queda de neve intensa.

Aos 100 mortos da Ucrânia em virtude dos efeitos das baixas temperaturas, e aos 30 registados na Polónia (onde os termómetros caíram aos 33 graus negativos), além das 22 perdas humanas na Roménia, juntam-se ainda outras vítimas mortais nos Balcãs, na Letónia, Lituânia, Áustria e na República Checa.

Além do número de mortos pela vaga de frio, há outros dados a salientar. A Polónia apresenta temperaturas baixíssimas, de 32 graus negativos. Na Sérvia, 11 mil habitantes estão em isolamento, devido à neve. Há milhares de casos de hipotermia em tratamento e igual estimativa de pessoas vulneráveis (idosos e doentes, sobretudo) em situação de risco.

No sul da Europa, a onda de frio também se faz sentir. Em Portugal, os termómetros desceram para números negativos, mais baixos do que o que se verifica nesta época (apesar de ser inverno). E na Itália quebraram-se recordes com décadas: há 27 anos que não se tremia tanto de frio. Os 200 mortos são número provisório na Europa.

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