Economia

Ministro da Economia vai exigir a Bruxelas “uma fiscalidade mais atrativa e competitiva”

alvaro santos pereira“Chegou a altura” de Bruxelas “retribuir” o esforço da austeridade em Portugal e o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, já revelou como: “uma fiscalidade mais atrativa e competitiva para os novos investimentos sem que haja impacto orçamental”.

Com a chanceler Angela Merkel prestes a chegar ao Centro Cultural de Belém e depois do colega Paulo Portas ter pedido um “compromisso” luso-alemão, o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, garantiu aos empresários que Portugal vai lutar por “uma fiscalidade mais atrativa e competitiva para os novos investimentos sem que haja impacto orçamental”, usando como trunfo o bom “trabalho de casa” na aplicação da austeridade.

“Queremos que Portugal possa ter uma fiscalidade mais atrativa e competitiva para os novos investimentos sem que haja impacto orçamental. Chegou a altura da Europa nos retribuir, não impedindo que estes importantíssimos incentivos ao investimento se tornem realidade. Chegou a altura da Comissão Europeia demonstrar que aceita, na prática, aquilo que tem vindo a defender na teoria”, argumentou o ministro.

Álvaro Santos Pereira insistiu ser “vital que as regras comunitárias não sejam fundamentalistas e não bloqueiem as poucas avenidas” abertas para que Portugal possa “crescer”, tanto mais que tem feito o “trabalho de casa com muitos sacrifícios e muita determinação”. Um trabalho que casa que não é feito “para receber cumprimentos dos nossos amigos europeus, ou para apenas receber uma tranche adicional do programa de ajustamento”, mas para “reconstruir Portugal”, garantiu Álvaro Santos Pereira: “queremos voltar a crescer, para voltarmos a dar esperança ao nosso povo”.

O ministro da Economia recuperou, então, o mote que Paulo Portas, dos Negócios Estrangeiros, deixara durante a sessão de abertura. Portugal está “aberto a uma nova vaga de investimentos alemães em que se possam realizar bons e importantes negócios para ambas as partes”, convidou: “há inúmeras oportunidades para investir em Portugal, desde já com o processo de privatizações e de concessões que estamos a lançar, desde a ANA, CTT, CP Carga e a concessão no setor dos transportes, bem como investimentos nos portos, que será uma aposta do ano de 2013.

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