Nas Notícias

Ministro da Defesa envia fuzileiros para patrulhar as praias não vigiadas

fuzileirosSem meios para ter os socorristas necessários na longa costa portuguesa, o Instituto de Socorros a Náufragos vai contar com a colaboração da marinha. O anúncio partiu do ministro da Defesa, que vai enviar os fuzileiros para patrulhar as praias não vigiadas.

Portugal tem uma longa costa, mas no ano passado conseguiu ser o país com menor taxa de mortalidade nas praias, com as áreas vigiadas a terem recebido 66 milhões de visitas, 11 milhões dos quais estrangeiros. Um registo de excelência que o Instituto de Socorros a Náufragos (ISN) quer manter, não obstante a crónica falta de meios. Para este ano, o ISN vai ter mais 25 carrinhas novas e contará com o apoio da marinha.

“O ISN irá ter os meios adequados à perigosidade das praias portuguesas. Vamos ter 25 carrinhas Amarok novas a patrulhar as áreas não vigiadas e operadas por fuzileiros e iremos motos 4 e motos de água”, revelou o comandante Nuno Leitão, numa iniciativa que hoje teve lugar numa escola no Porto.

O ministro da Defesa, Aguiar Branco, marcou presença na Secundária Rodrigues de Freitas e defendeu que os turistas “sentem que podem ter segurança nas nossas praias”, facto que convém sempre realçar: “é muita visita, muita prática balnear e que nos coloca, em termos estatísticos mundiais, em primeiro lugar no que diz respeito à menor taxa de mortalidade nas praias”.

O governante e o responsável pelo ISN foram à escola sensibilizar a comunidade estudantil para a segurança balnear, aproveitando para divulgar a possibilidade do serviço público através da carreira militar. “O que é preciso referenciar é que não há segurança senão houver uma atitude consciente relativamente ao mar”, sublinhou Nuno Leitão, lembrando que a costa portuguesa tem 2800 quilómetros de extensão e que existem 600 quilómetros de costa não vigiada.

Em destaque

Subir