Tecnologia

Megaupload: Nova Zelândia obriga Estados Unidos a enviar provas contra Kim Schmitz

kim_schmitz_1Tribunal da Nova Zelândia quer ter na sua posse todas as provas de acusação ao criador do site. Caso autoridades norte-americanas se recusem a enviar as mesmas, Schmitz pode não ser extraditado nem acusado de qualquer crime.

O escândalo do Megaupload continua a dar que falar. Um dia depois do seu criador ter sido autorizado a voltar para casa, uma mansão situada em Auckland avaliada em 18 milhões de euros, sabe-se agora que o tribunal neozelandês quer que as autoridades norte-americanas enviem todas as provas que têm em sua posse.

O objetivo é fornecê-las depois aos advogados de Kim ‘Dotcom’, alcunha por que é conhecido no mundo virtual. Só assim, segundo informa o juiz que acompanha o caso, é que o programador informático pode preparar a sua defesa.

Recorde-se que os Estados Unidos pretendem que a Nova Zelândia extradite o criador do Megaupload para aquele país, de modo a acusá-lo de inúmeros crimes de violação de direitos de autor.

Caso as autoridades norte-americanas se recusem a fazê-lo, existe a possibilidade de ‘Dotcom’ permanecer no país e assim conseguir evitar qualquer condenação.

Recorde-se que Kim Schimtz, criador e um dos lideres do Megaupload, foi detido pelo FBI a 20 de janeiro passado, juntamente com mais seis pessoas na Nova Zelândia, e é agora acusado de violação de direitos de autor e enriquecimento ilícito. Só em 2010, estima-se que ‘Dotcom’ tenha metido ao bolso qualquer coisa como 42 milhões de dólares. Imagens encontradas na Internet mostram mesmo o programador informático a bordo de aviões particulares, entre outros luxos. Desde 2005, ano em que o Megaupload foi lançado, estima-se que Kim tenha lucrado cerca de 175 milhões de euros com o site.

Em destaque

Subir