Estão em curso diversas investigações no Ministério Público e na Polícia Judiciária (PJ), tendo em vista a deteção e combate de casos de fraude no Serviço Nacional de Saúde, praticados por médicos e técnicos. O Ministério da tutela estima que as burlas representem um custo de 500 milhões euros.

As fraudes no Serviço Nacional de Saúde (SNS) permitem receitas ilegítimas de 500 milhões de euros. Para combater este problema, a PJ e o Ministério Público têm em mãos diversos processos de investigação.

Em causa estão diversas suspeitas, que suscitaram inquéritos, que vão incidir sobre médicos e outros técnicos do SNS. O ministro da Saúde, Paulo Macedo, manifestou-se agradado com o combate à burla.

As áreas da Justiça e da Saúde unem-se nesta investigação, que irá verificar as prescrições médicas e o volume que as mesmas representam no total da faturação das farmácias, para perceber se existe corrupção neste ato médico.

A prescrição de medicamentos comparticipados pelo Estado – metade do total de fármacos – está sob suspeita e será responsável por grande parte dos 500 milhões de euros em burlas. O Ministério Público e a PJ vão levar a cabo diversas diligências.