Tecnologia

Microsoft ‘obrigou’ à utilização do Internet Explorer e paga multa de 561 milhões

internet explorer 1União Europeia considera que a gigante tecnológica violou as leis da concorrência e condena-a ao pagamento de uma multa de 561 milhões de euros. No espaço de cinco anos, criadora do Windows já pagou mais de 1.400 milhões em coimas.

A Microsoft vai ter de pagar uma multa de 561 milhões de euros. A decisão é da União Europeia, que considera que a tecnológica norte-americana violou as leis da concorrência com o seu Internet Explorer.

Vamos por partes. Desde o Windows 98, lançado em 1998, a Microsoft instalava previamente o Internet Explorer, o seu navegador de Internet. Com isto, durante anos, milhões de pessoas utilizaram-no, sem por vezes saberem que existiam outras alternativas no mercado.

Durante mais de uma década, a Microsoft aproveitou o facto de ser líder na venda de sistemas operativos, com o seu Windows, para fazer com que o Internet Explorer se tornasse no navegador de Internet mais utilizado do mundo.

Mas em 2009 tudo mudou. A União Europeia e a Microsoft assinaram um acordo a favor das boas práticas concorrenciais. Nele, a gigante tecnológica assumiu que iria possibilitar aos utilizadores de novos computadores a escolha, ou seja, na primeira vez que iniciassem o computador novo, o utilizador iria ter à escolha um conjunto de navegadores, entre os quais, logicamente, o Internet Explorer.

O referido acordo foi assinado numa altura em que a Microsoft lançava o Windows 7, considerado por muitos a melhor criação da empresa norte-americana, sobretudo depois do fiasco que foi o Windows Vista. Contudo, a União Europeia detetou agora uma violação do acordo por parte da Microsoft.

Aconteceu no lançamento de uma atualização. Na versão Service Pack 1 do Windows 7, não foi mostrada a opção de escolha do navegador de Internet ao utilizador. Isto aconteceu de ao longo de 13 meses, desde maio de 2011.

Páginas: 1 2

Em destaque

Subir