Economia

Microempresas em fase inicial de vida com nova linha de financiamento de 10 milhões

As microempresas com até quatro anos de vida e pelo menos 15 por cento de capitais próprios dispõem de uma nova linha de apoio ao desenvolvimento ao negócio com um montante global de dez milhões de euros, foi hoje anunciado.

Designada Linha Apoio Desenvolvimento Negócio 2018 – ‘Start Up’, a nova linha foi criada pela SPGM – Sociedade de Investimento, Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento (IAPMEI), Turismo de Portugal e sociedades de garantia mútua Agrogarante, Garval, Lisgarante e Norgarante, tendo um prazo de vigência de até 12 meses após o seu início.

Com um montante global de dez milhões de euros, dos quais até 5 por cento se destinam exclusivamente a empresas do setor primário, a nova linha prevê um prazo de apoio às operações de até oito anos de um período de carência de capital até 24 meses, adianta a SPGM em comunicado.

Segundo explica, as operações de crédito a celebrar no âmbito da Linha Apoio Desenvolvimento Negócio 2018 – ‘Start Up’ beneficiam de uma garantia autónoma à primeira solicitação prestada pelas sociedades de garantia mútua, destinada a garantir até 75 por cento do capital em dívida em cada momento do tempo.

Para a presidente executiva da SPGM, Beatriz Freitas, “no atual contexto da economia nacional importa criar condições para que as empresas possam aceder a crédito bancário em condições favoráveis, permitindo-lhes desenvolver uma estratégia de sustentabilidade e suportar o crescimento das exportações, motor fundamental da recuperação económica do país”.

“A relevância das ‘startup’ [empresas com elevado potencial de crescimento] e o seu papel na economia obrigam à execução de uma linha especialmente desenvolvida para as apoiar no seu esforço de consolidação e crescimento”, sustenta.

A garantia mútua é um sistema mutualista de apoio às micro, pequenas e médias empresas que consiste na prestação de garantias financeiras para facilitar a obtenção de crédito em condições adequadas aos investimentos e ciclos de atividade dessas empresas.

Em Portugal fazem parte deste sistema de apoio às empresas quatro sociedades de garantia mútua – Agrogarante, Garval, Lisgarante e Norgarante – o Fundo de Contragarantia Mútuo e a SPGM, que é a entidade coordenadora.

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