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Menina sobrevive a AVC na gestação e cresce sem limitações graves

caitlin_mclaughlinA britânica Caitlin McLaughlin sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) no útero. O parto foi uma luta dos médicos para salvar a menina, que apresentava sinais cardíacos muito fracos. Acabou por sobreviver, mas os pais foram informados de que Caitlin teria limitações físicas. A casa foi preparada para uma criança com necessidades especiais, mas, três anos depois, a menina anda, fala e apresenta apenas ligeiros problemas de visão e crises de epilepsia.

É uma história de luta desde as primeiras horas de vida, contada numa reportagem do diário inglês Daily Mail. Caitlin McLaughlin sofreu um AVC ainda antes de nascer. O parto foi uma persistente luta dos médicos, que temeram pela vida desta menina, em virtude dos fracos sinais de vida que apresentava e das lesões cerebrais que o acidente vascular teria provocado.

A luta no parto foi ganha – depois de uma recuperação nos cuidados intensivos –, mas os médicos temiam pelas limitações físicas de Caitlin. A menina poderia ficar cega, muda e surda. Em virtude dos dados no cérebro, teria problemas físicos, que a impediriam de andar, segundo perspetivavam os especialistas.

Depois da alta, os pais iniciaram outro processo: preparar a casa para uma criança com necessidades especiais, que sofrera um AVC “capaz de matar um adulto”, segundo os médicos afirmaram à mãe.

Bastaram sete meses para o primeiro sinal. Caitlin McLaughlin sorri ao pai, enquanto participava numa sessão de fisioterapia, que tentava combater as limitações físicas. Ao longo do crescimento, foi revelando comportamentos de acordo com os padrões normais, nas crianças.

Começou a falar e os médicos foram confrontados com a notícia. Não acreditaram e sentiram que a mãe estaria a sobrevalorizar as capacidades da filha. “Sharon, entenda que a sua filha não será capaz de falar…”, disse a médica, numa consulta. E nesse momento Caitlin McLaughlin falou, deixando a médica boquiaberta.

Este episódio antecedeu outros e outros, que protagonizam o crescimento quase normal de uma criança especial, não porque tenha naturais limitações – ligeiros problemas visuais – mas porque superou um AVC que sofrera ainda antes de nascer.

Hoje, com 3 anos de idade, Caitlin já consegue falar e é uma criança lutadora, com as limitações naturais de quem sofre um AVC. Apresenta crises esporádicas de epilepsia e continua a fazer sessões de fisioterapia. É uma história de luta de alguém que não desiste.

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