Matou a mãe, esquartejou-a e perguntou à polícia se ela estava bem
Um jovem brasileiro matou a mãe à facada, esquartejou-a e ainda feriu duas vizinhas. Detido para interrogatório, garantiu não se lembrar de nada e perguntou se a mãe estava bem. Justificou ter fumado canábis, mas a polícia não acredita numa correlação com o crime.
O 43.º Distrito Policial, em Cidade Ademar (São Paulo, Brasil), adiantou que não restam dúvidas de que Felipe Farina Garcia foi o autor dos crimes que resultaram na morte da mãe do suspeito e no internamento hospitalar de duas vizinhas, as únicas testemunhas que ainda não foram interrogadas.
Só que os contornos do crime tornaram o caso mediático. Primeiro, porque as autoridades admitem que Felipe Garcia terá sofrido um surto psicótico com alucinações.
De acordo com as autoridades, o suspeito terá confessado o consumo de canábis para, como alegou, não se lembrar de nada.
O ‘problema’ é que a droga causa efeitos contrários ao ‘esquecimento’. Contudo, sempre que Felipe Garcia era interrogado sobre a morte da mãe, emocionava-se e chorava como se estivesse a saber do facto pela primeira vez.
Márcia Cristina Gonçalves de Oliveira e Luiza Cristina Borges, as vizinhas que tiveram de ser internadas em hospitais de São Paulo, já não correm risco de morte.
O mediatismo do caso agravou-se com os rumores de extremismo religioso.
De acordo com alguns vizinhos e conhecidos, Felipe Farina Garcia, de 25 anos, tornou-se num “fanático”.
“Este estava meio apegado com esse negócio de igreja, achando que todo mundo era pecador. Uns amigos dele mais próximos falaram que ele dizia ser Jesus”, revelou um antigo colega de escola, Marco Hasckel.
