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Marinas de Viana do Castelo geridas “na mesma” pelo porto após o “fracasso” na concessão

marina vianaAs marinas de recreio continuarão a ser geridas pelo Porto de Viana do Castelo. Depois do “fracasso” no concurso de concessão, o processo “não será retomado” e a “a gestão vai continuar na mesma”, admite o administrador Vasco Cameira.

O impasse tem-se arrastado desde maio, quando o vencedor do concurso para a concessão das marinas de recreio de Viana do Castelo não apresentou as exigidas garantias bancárias. “Agora paramos para pensar”, admite Vasco Cameira, da Administração do Porto de Viana do Castelo (APVC).

O administrador adiantou, citado pela Lusa, que o concurso para concessão da gestão de três marinas pelo prazo de 30 anos não será retomado, depois do “fracasso” anunciado em maio: “esse processo não será retomado, com toda a certeza, no próximo ano e por isso a gestão vai continuar na mesma”.

“Vamos continuar nós com a gestão e teremos de fazer uma intervenção urgente, condicionada ao nosso envelope financeiro. A prioridade é melhorar os acessos, sobretudo na marina de jusante, para acomodar as embarcações com calado maior”, acrescentou Vasco Cameira.

Um “fracasso” que o vencedor do concurso, o Real Iate de Viana, alega ter sido uma “burla completa”. O consórcio não apresentou a garantia bancária, no valor de 285 mil euros, porque cerca de três quartos da área a concessionar continuavam por desocupar. A área a concurso previa 500 lugares de amarração e um investimento global superior a seis milhões de euros.

O futuro concessionário teria ainda de implementar a nova marina atlântica, uma vez que as duas existentes disponibilizam apenas 144 lugares (na marina a montante da ponte Eiffel) e 163 pontos de acostagem (na marina a jusante). Cerca de 130 lugares seriam para amarração de embarcações com mais de 20 metros.

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