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Marcelo lamenta que “aliados, de vez em quando, se esqueçam da Europa”

O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou hoje que Portugal e Itália não esquecem a importância da NATO e devem manter-se firmes nessa aliança, mesmo que haja aliados que às vezes se esquecem da Europa.

“Itália e Portugal e nós, europeus, temos de estar firmes nas alianças a que pertencemos e ser tanto ou mais aliados do que os aliados que, de vez em quando, se esquecem da Europa”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio do Quirinal, em Roma.

Tendo ao seu lado o Presidente italiano, Sergio Mattarella, que o recebeu durante a sua visita de Estado a Itália, o chefe de Estado português acrescentou: “Por isso, não nos esquecemos da NATO e da relação transatlântica, que é tão importante para o equilíbrio do mundo”.

Nesta intervenção perante a comunicação social, Marcelo Rebelo de Sousa voltou a manifestar-se contra “o protecionismo e o unilateralismo”.

“Só pode resolver-se aquilo que é essencial na humanidade com a liberdade económica, com o respeito das organizações internacionais e do direito internacional, com a procura da paz, com a construção de pontes, com a prioridade da política sobre o egoísmo meramente economicista ou financista”, defendeu.

Também o Presidente italiano falou sobre a importância da NATO como “fonte de paz, de segurança e de bem-estar para a Europa e para os Estados Unidos da América” e manifestou-se contra uma política comercial que seja “contraditória com o espírito da aliança transatlântica”.

Sergio Mattarella disse que “cada obstáculo deve ser superado para manter o papel fundamental desta aliança”.

Após as declarações dos dois chefes de Estado, não houve direito a perguntas por parte dos jornalistas.

Marcelo Rebelo de Sousa chegou a Itália na segunda-feira, para uma visita de Estado que termina na quarta-feira, em Bolonha, em que está acompanhado pela secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Ana Paula Zacarias, e pelos deputados à Assembleia da República Jorge Lacão, do PS, Adão Silva, do PSD, e Bruno Dias, do PCP.

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