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Marcelo critica “cofres cheios” e ‘excitação’ da ministra e fala em “inexperiência política”

marcelo rebelo sousa1 Durante o comentário semanal na TVI, Marcelo Rebelo de Sousa criticou Maria Luís Alburquerque e Paulo Núncio. A ministra das Finanças foi vítima de inexperiência. “Às vezes, as pessoas excitam-se no contexto partidário”, diz Marcelo, numa alusão aos “cofres cheios”. Já Paulo Núncio foi arrasado, após o caso dos contribuintes VIP. “Vale zero em termos de autoridade política”, sustentou o comentador.

Os dois casos mais relevantes da semana política foram analisados por Marcelo Rebelo de Sousa, no seu espaço de comentário na TVI.

O antigo líder do PSD criticou a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, pela sua intervenção perante jovens sociais-democratas, quando disse que Portugal tinha “os cofres cheios”.

“Cofre cheio faz lembrar o Tio Patinhas”, começou por dizer Marcelo Rebelo de Sousa, que foi mais longe. O professor ‘corrigiu’ a ministra das Finanças.

“O que ela quis dizer foi o seguinte: ‘nós tínhamos dívida caríssima, com juros elevados, e estamos agora a contrair dívida baratíssima e temos aqui uma almofada de segurança que não existia no tempo em que não conseguíamos ir aos mercados’”, defendeu o professor.

Mas Marcelo entendeu que Maria Luís Albuquerque foi vítima de “pouca experiência”, por estar há apenas “dois anos” na política.

“Só em Portugal é que se chega a estes cargos com tão pouca experiência”, começou por dizer o antigo líder do PSD, para encontrar outra razão para a intervenção dos “cofres cheios”.

“Por vezes, as pessoas excitam-se no contexto partidário e falam um bocadinho de mais”, considerou o comentador da TVI.

Mas se a ministra das Finanças falou de mais sobre um tema, não quis abordar outro: o caso da lista de contribuintes VIP.

Para Marcelo Rebelo de Sousa, o ponto mais importante não é saber se houve ou não lista VIP. O comentador colocou a tónica no facto de o secretário de Estado, Paulo Núncio, não conhecer medidas que a Autoridade Tributária decide.

“É impensável que a máquina fiscal tome iniciativas à margem de quem tem competência para isso, que é o poder político”, afirmou Marcelo.

O professor lembrou ainda que “quando se elege alguém para governar é para realmente mandar naquilo que governa e saber o que se passa lá e não para haver autogestão nestes serviços”.

E por isso Marcelo Rebelo de Sousa disse que “o secretário de Estado vale zero em termos de autoridade política sobre os seus serviços”.

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