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Marcelo acredita que Portugal poderá adotar um programa cautelar menos duro

marcelo rebelo sousa2Para Marcelo Rebelo de Sousa, a decisão da Irlanda em dispensar um programa cautelar pode ser positiva para Portugal. No seu comentário na TVI, o conselheiro de Estado defendeu que quanto melhor for a situação irlandesa melhor será a portuguesa. “Poderemos construir um programa cautelar minimalista, mais brando, mais benigno”, defendeu Marcelo, que lembra uma imposição de que Bruxelas não abdicará: o acordo do PS.

Marcelo Rebelo de Sousa manifestou otimismo relativamente à situação portuguesa, no período pós-troika. O professor, no comentário que assina na TVI, considerou que – ao contrário das opiniões que ouviu – o facto de a Irlanda dispensar um programa cautelar pode significar que o regresso aos mercados, por parte de Portugal, far-se-á de forma menos austera.

“Todos acham que foi péssimo [o facto de a Irlanda não ter programa cautelar], mas eu acho que foi bom para Portugal”, salientou Marcelo, que vê na Irlanda a antecâmara do que sucederá a Portugal. E quanto melhor for o cenário da Irlanda, melhor será o português.

“Já sabemos as condições que nos esperam. E ao contrário do que disse o ministro da Presidência, temos uma referência sobre o que nos aguarda”, sustentou ainda Marcelo Rebelo de Sousa, numa alusão às declarações do ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, Luís Marques Guedes, que não viu com bons olhos esta decisão da Irlanda regressar aos mercados sem apoio de Bruxelas.

Já Marcelo vê esse cenário com outros olhos: “Se eles optam por dispensar o programa cautelar, abrem caminho para aquilo a que eu chamo programa cautelar minimalista [em Portugal], salientou o comentador político.

Mas por muito minimalista que o programa português seja, terá de contar com o apoio do PS. Para o antigo líder do PSD, seria uma “insensatez” que assim não fosse.

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