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Marcelo abdicou do protocolo e enfrentou o perigo para estar no posto de comando em Pedrógão

Com Portugal em chamas e a ‘chorar’ as vítimas do incêndio de Pedrógão Grande, sabe-se agora que o Presidente da República exerceu a sua autoridade de Chefe de Estado, contrariou conselhos da GNR e abdicou de ‘mordomias’ e aspetos de protocolo para estar em cima dos acontecimentos no posto de comando do incêndio no passado sábado.

Conta o jornal Expresso que, no passado sábado, mal teve conhecimento do incêndio em Pedrógão Grande, Marcelo Rebelo de Sousa quis ir ao posto de comando onde estavam a ser geridas as operações.

Chegado perto do local, ao Presidente da República (que é conhecido por ser o ‘Presidente dos afetos’) foi dito que, com o IC8 cortado, só podia circular pela estrada interior de Figueiró dos Vinhos num carro de bombeiros.

Foi então informado pela GNR que um Chefe de Estado não pode ser escoltado por um carro de bombeiros. Perante isto, Marcelo logo revelou: “Eu quero ir”.

A GNR insistiu que não podia ser, mas a última palavra é sempre do líder máximo da nação e foi isso que aconteceu.

Marcelo Rebelo de Sousa acabou por chegar junto do teatro de operações onde estava o posto de comando para se inteirar de tudo e estar perto de populações e responsáveis da proteção civil.

O incêndio de Pedrógão Grande já tirou a vida a 64 pessoas, segundo os números mais recentes das autoridades.

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