O que se temia no fim de semana em que o Barain recebe o ‘circo’ da Fórmula 1 para a quarta prova do Campeonato do Mundo aconteceu, com a eclusão de diversas manifestações de contestação aos governantes daquele país do Golfo Pérsico.

E a instabilidade na capital, Manama, é de tal forma que alguns elementos da equipa Force India que se deslocavam esta quinta-feira ao Circuito de Sakhir tiveram de fazer meia volta no veículo que utilizavam e voltar rapidamente ao hotel onde estão hospedados.

A instabilidade política no Barain tinha sido responsável pelo cancelamento da prova em 2011, mas os responsáveis pela F1, após reunião com as equipas durante o GP da China, tinham decidido levar por diante a corrida, depois do Governo de Manama lhes ter dado garantias de segurança.

Bernie Ecclestone, que em Xangai tinha dito que não haveria quaisquer problemas em a F1 ir ao Barain, recusou-se a tecer grandes comentários ao sucedido, talvez por não saber muitos pormenores, mas manteve: “Não receio nada. Pelo que me disseram tratou-se apenas de um funeral. Mas se houve algo teremos de ver se teremos de fazer alguma mudança no previsto”.

A organização Human Rights afirmou entretanto que a contestação política e social no Barain continua, mas que, segundo as informações que possui, a ira da população Xiita não se irá virar contra as pessoas que compõem a comunidade da Fórmula 1.