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“Mal vestido” de Braga recusa-se a reunir com os ‘fatos’ do Santander de Celeirós

santanderO cliente do Santander de Celeirós a quem foi vedada a entrada por estar “mal vestido” e recusado o acesso ao livro de reclamações aceitou as desculpas do banco, mas recusou um pedido de reunião. “Senti vergonha e humilhação”, desabafou Paulo Ribeiro.

O proprietário de uma sucata a quem, ontem, foi vedada a entrada da dependência do Santander Totta de Celeirós, assim como negado o acesso ao livro de reclamações, aceitou as desculpas do banco. Contudo, Paulo Ribeiro, o cliente que ontem foi atendido na rua por estar “mal vestido” e a quem recomendaram que tomasse “banho”, recusou o agendamento de uma reunião que acompanhava o pedido de desculpas.

“Ligaram-me a pedir desculpas e queriam ter uma reunião comigo. Aceito as desculpas mas não aceitei ter uma reunião. Vou até ao fim com isto”, adiantou o empresário, ao Jornal de Notícias, garantindo levar o assunto até às últimas consequências e lembrando ter sentido “muita vergonha e humilhação”. “Todos ficaram a olhar para mim. Eu parecia um desgraçado”, afirmou.

O gerente do banco, contatado pelo diário, recusou-se a prestar declarações e a defender-se da acusação de racismo. “O gerente disse-me que só me dava o livro de reclamações depois de eu tomar banho e vestir outra roupa. Pensava que eu era romeno… Isto é racismo”, sustentava, ontem, Paulo Ribeiro.

O Santander Totta abriu um inquérito interno para apurar a situação e, a nível público, fez salientar que “nunca defenderia uma política discriminatória”.

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