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Mais de um milhão de pessoas nos hóteis de Macau em julho

Os hotéis e as pensões de Macau registaram 1.252.000 de hóspedes em julho, um aumento de 3,5 por cento face a igual período do ano passado, anunciaram hoje as autoridades.

Em comunicado, os Serviços de Estatística e Censos (DSEC) indicaram que a taxa de ocupação hoteleira cresceu 1,3 pontos percentuais em julho, fixando-se nos 93,2 por cento. Os turistas ficaram em média 1,4 noites no território.

Neste último mês, a DSEC dá destaque ao número de hóspedes provenientes do interior da China (889.000) e da Coreia do Sul (44.000), que registaram um crescimento de 6,9 por cento e 18,2 por cento, respetivamente.

No final de julho, existiam em Macau 119 hotéis e pensões em atividade (mais três, em termos anuais), disponibilizando um total de 39.000 quartos, um ligeira descida de 0,2 por cento.

Os Serviços de Estatística referem ainda que visitaram Macau em excursões, no último mês, 870.000 indivíduos, um acréscimo de 14,5 por cento em termos anuais.

“Salienta-se que os números de visitantes em excursões provenientes do interior da China (714.000 indivíduos), de Hong Kong (12.000) e de Taiwan (63.000) aumentaram 19,0 por cento, 19,1 por cento e 2,7 por cento, respectivamente”, detalhou a DSEC.

O visitante refere-se a qualquer pessoa que tenha viajado para Macau por um período inferior a um ano, um termo que se divide em turista (aquele que passa pelo menos uma noite) e excursionista (aquele que não pernoita).

No mesmo comunicado, a DSEC dá também conta de que 135 mil residentes viajaram para o exterior, em julho, com recurso a serviços de agências de viagens, o que representa mais 2,9 por cento em termos anuais homólogos.

“De entre estes residentes, os que se deslocaram a Hong Kong (14.000) diminuíram 18,2 por cento”, afirmou a DSEC, numa altura em que o território vizinho é palco de manifestações antigovernamentais sem precedentes.

Ambos os territórios vizinhos são ligados por ferries e autocarros, com Macau a beneficiar ainda da entrada de turistas que aterram no aeroporto internacional de Hong Kong, um dos mais movimentados do mundo.

Os protestos em Hong Kong duram há mais de dois meses, têm sido marcados por violentos confrontos entre manifestantes e a polícia, com recentes dados a apontarem para um impacto económico na indústria de viagens na ex-colónia britânica.

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