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Mais de 60% dos recém-graduados valorizam o trabalho híbrido

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Flexibilidade, custos reduzidos e reconhecimento e valorização por parte das empresas são alguns dos benefícios apontados pelos jovens profissionais.

A mais recente investigação do CEMS – Aliança global composta por 33 das melhores escolas de negócios do mundo e da qual a Nova SBE é membro – releva que 61% dos jovens profissionais que acabam de entrar pela primeira vez no mercado de trabalho acreditam que o trabalho híbrido terá um impacto positivo na sua carreira.

Mais flexibilidade, liberdade, maior serenidade, redução de custos e a sensação de ser valorizado e respeitado pelos empregadores são os principais benefícios apontados pelos jovens profissionais.

A investigação revela ainda que apenas 14% dos entrevistados acreditam que o trabalho híbrido terá um impacto negativo na sua carreira.

Estudo sobre trabalho híbrido com 200 jovens de todo o mundo

Levada a cabo pelo CEMS junto de 200 jovens profissionais de todo o mundo que acabam de entrar no mercado de trabalho, a investigação aprofundou hipóteses iniciais obtidas em entrevistas qualitativas, tendo sido confirmada a preferência para o trabalho híbrido como o cenário ideal.

Alguns dos benefícios mais relevantes apontados pelos entrevistados são:

  • Oportunidade de viajar enquanto trabalha – mais flexível, o trabalho híbrido proporciona mais tempo para viajar e até mesmo trabalhar enquanto viaja (workcations);
  • Sentir-se valorizado – maior liberdade para definir o horário de trabalho, demonstra confiança e valorização do empregador face ao jovem profissional;
  • Maior oferta de empregos – oportunidades de trabalho que não estavam acessíveis no passado;
  • Custos reduzidos – a opção por uma residência fora das grandes cidades e deslocações menos frequentes permitem economizar tempo e dinheiro;
  • Melhor equilíbrio vida profissional-pessoal e bem-estar – a maior disponibilidade de tempo proporcionada pelo trabalho híbrido permite uma maior dedicação a hobbies, estudos, exercício físico e tempo com a família com um impacto globalmente positivo no bem-estar pessoal;
  • Maior foco – trabalhar em casa permite um maior foco e tempo de silêncio, em vez de estar a ser constantemente interrompido no escritório.

Trabalho totalmente remoto não é opção válida

Embora com uma clara preferência pelo trabalho híbrido, os estudos qualitativos desenvolvidos pelo CEMS permitiram ainda aferir que o trabalho totalmente remoto não é uma opção válida para a grande maioria dos entrevistados.

Passar tempo com os colegas (cara a cara) dentro ou fora do horário de trabalho foi considerado vital para o sucesso da carreira pois proporciona inúmeras oportunidades de networking e aprendizagem. De salientar ainda a importância de reuniões presenciais regulares com as equipas de trabalho.

Catarina António, recém-graduada do CEMS Master’s in International Management (CEMS MIM) na Nova SBE, refere a propósito dos resultados do estudo que “a nossa geração habitou-se a trabalhar remotamente enquanto estudava e, para nós, não é necessariamente menos produtivo”.

“Somos uma geração muito flexível e adaptável por isso gostamos de poder trabalhar no escritório ou em casa e de acordo com nossos próprios horários. No entanto estamos conscientes de que, se formos totalmente remotos, perderemos uma parte importante do trabalho em comunidade e da cultura do escritório”, assinala.

“A experiência online da minha geração durante a pandemia fez-nos perceber que é fácil integrar a vida profissional na sua própria vida utilizando a tecnologia. É possível construir uma vida e uma carreira se conseguirmos combinar tudo: só precisamos de um computador e podemos trabalhar a partir de qualquer lugar no mundo. O movimento nómada digital é exatamente a prova disso”, afirma Tolga Kirkali, recém graduada do CEMS MIM na Nova SBE.

Para Tolga Kirkali, “o trabalho híbrido reúne o melhor dos dois mundos: podemos interagir com as pessoas e criar laços pessoais, mas também podemos concentrar-nos em casa e desenvolver da maneira que nos é mais eficiente, o nosso trabalho”.

“Algumas pessoas gostam de trabalhar online e outras offline e dar opções ás equipas dá a oportunidade a empresa de obter o melhor deles”, conclui.

Sobre o CEMS

O CEMS é uma aliança global composta por 33 das melhores escolas de negócios do mundo, mais de 70 empresas multinacionais e 8 ONGs, que oferecem em conjunto CEMS o Master in International Management (CEMS MIM). O objetivo do CEMS é formar líderes responsáveis e preparar as futuras gerações de managers internacionais..

O CEMS MIM enfatiza a responsabilidade individual e social na tomada de decisões empresariais, liderança e cidadania, o raciocínio ético, a integridade pessoal e o respeito pela diversidade. O programa ajuda os alunos a entenderem e integrarem ambientes de negócios internacionais, enquanto lhes fornece conhecimento, habilidades e network para gerir pessoas além das fronteiras.

Sobre a Nova SBE

A Nova SBE é a mais prestigiada business school em Portugal e uma das principais business schools da Europa. É a faculdade de ciências económicas, financeiras e de gestão da Universidade NOVA de Lisboa. O atual Dean é o Prof. Pedro Oliveira (PhD, University of North Carolina at Chapel Hill). A Nova SBE é membro do CEMS desde dezembro de 2007 e tem atribuição Triple Crown em todo o mundo, o que implica a acreditação pela EQUIS, AMBA e AACSB. Foi a primeira business school portuguesa a adquirir acreditações internacionais e reconhecimento de renome mundial no ensino superior. A visão internacional da Nova SBE também se reflete na adoção do inglês como o principal idioma de ensino. A grande maioria dos cursos de licenciatura e todos os programas de mestrado, MBA e PhD são lecionados em inglês.

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